
sinto me desesperada... a carga é demasiada para a pequena camioneta que parte diariamente para o destino a que chamam vida. a camioneta vai cheia. De nada consigo fazer para que esvazie um pouco. Em nenhuma paragem saem passageiros, e a carga vai se acumulando e tornando se mais pesada á medida que o caminho avança. Pelo caminho peço ajuda donde penso ser irrecusável... mas de nada me vale. O lufa a lufa do dia a dia e o egoísmo mundial incutido geneticamente não deixa... e assim vou tentando levar a minha camioneta até ao destino ....
Ana Cristina Paiva